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Prefeito de Ilhéus e aliado que tenta eleição são alvos de operação da PF

Além do prefeito e vice, o ex-procurador-geral do município, Jefferson Domingues Santos, outras duas pessoas e duas empresas são alvos de busca.

26/09/2024 11h11
Por: Redação
Fonte: Bnews

O prefeito de Ilhéus (BA), Mário Alexandre (MDB) e o seu aliado candidato a prefeito Bento Lima (PSD) são alvos de buscas em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga supostos crimes de corrupção, desvios de recursos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

As buscas acontecem nesta quinta-feira (26) e foram autorizadas pela Justiça Federal na casa e gabinete de Mário Alexandre na prefeitura. Além do prefeito e vice, o ex-procurador-geral do município, Jefferson Domingues Santos, outras duas pessoas e duas empresas são alvos de busca.

A operação Barganha teve mandados cumpridos em Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista, Salvador e Lauro de Freitas. Os valores dos contratos investigados ultrapassam os R$ 90 milhões. Foi determinada a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados.

Na casa de um dos empresários investigados foi encontrada uma quantia superior a R$ 700 mil em espécie. As investigações são baseadas na delação premiada de um alvo de operação anterior da PF, a Anóxia, em 2020, que investigou desvio de dinheiro federal destinado a enfrentamento da Covid.

Bento Lima recebia a propina destinada ao prefeito, segundo o delator,  vinda de recursos destinados pela prefeitura para a manutenção de um hospital de campanha durante a pandemia.

Segundo o delator, o prefeito de Ilhéus negociava recebimento de propina em contrato de serviços de coleta de lixo. O então procurador Jefferson Santos deu o parecer favorável à contratação. O acordo previa metade do lucro da empresa contratada para o prefeito. Bento Lima resistia à contratação, pois recebia propina da empresa que já prestava serviços para a Prefeitura.

 

Montante de mais de R$ 700 mil foi encontrado em outro endereço, pertencente a um dos empresários investigados

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ainda segundo o delator, o prefeito teria recebido dos empresários como propina por esse segundo contrato, parte do valor de um carro comprado para a mulher dele. O valor de R$ 80 mil teria vindo de recursos federais utilizados para pagar o serviço de terceirização de mão de obra. A compra do veículo está registrada no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA). Gastos com festas do prefeito também foram pagos.

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