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Polícia

Força Nacional é enviada ao Extremo Sul da Bahia para conter conflitos entre indígenas e fazendeiros

Operação busca garantir segurança em terras Pataxó e combater ações de grupos criminosos na região

30/04/2025 11h32
Por: Redação

A Força Nacional de Segurança Pública iniciou nesta terça-feira (29) uma operação no Extremo Sul da Bahia, mobilizando efetivos para atuar em meio a um cenário de crescente tensão entre comunidades indígenas e fazendeiros. A missão abrange os municípios de Porto Seguro, Prado, Itamaraju e Itabela, onde disputas territoriais e denúncias de violência têm gerado preocupação entre autoridades e organizações de direitos humanos.

De acordo com informações do portal Bahia Notícias, o principal objetivo da presença da tropa é assegurar a integridade das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe. As comunidades enfrentam não apenas conflitos agrários com proprietários rurais, mas também a ameaça representada por grupos ligados ao crime organizado, que estariam atuando na região.

A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio de um planejamento integrado que envolve a Diretoria da Força Nacional, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a Polícia Federal e os órgãos de segurança pública da Bahia. Ainda segundo o MJSP, as equipes se reunirão com representantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para definir estratégias de atuação, além de aspectos operacionais e logísticos da missão.

A Funai será responsável por prestar o suporte logístico necessário ao efetivo da Força Nacional, que atuará sob diretrizes estabelecidas pelo comando federal. Por razões de segurança, o número de agentes deslocados para a missão não foi revelado pelas autoridades.

A situação no Extremo Sul baiano vem sendo acompanhada com atenção pelo governo federal, que busca evitar o agravamento dos confrontos e promover a estabilidade na região, marcada por históricos conflitos fundiários. A expectativa é de que a presença da Força Nacional contribua para a pacificação e proteção das comunidades indígenas, além de coibir atividades ilegais que colocam em risco a ordem pública.

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