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Falsas Promessas 2

Polícia Civil da Bahia desmantela esquema de rifas ilegais e prende influenciadores e policiais militares

As investigações revelaram que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e “laranjas” eram utilizadas para disfarçar a origem dos valores envolvidos. ​

09/04/2025 09h55Atualizado há 3 semanas
Por: Redação

Nesta quarta-feira (9), a Polícia Civil da Bahia deflagrou a segunda fase da Operação Falsas Promessas, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa acusada de lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas por meio de rifas ilegais promovidas em plataformas digitais. A ação resultou na prisão de influenciadores digitais e policiais militares suspeitos de envolvimento no esquema.​

Entre os detidos está José Roberto Santos, conhecido como "Nanan Premiações", preso em um condomínio de luxo na Estrada do Coco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Sua esposa, Gabriela Silva, também foi detida. Nanan já havia sido preso em setembro de 2024 durante a primeira fase da operação. ​

Nanan Premiações e Gabriela Silva (Esposa)

 

Os influenciadores digitais Ramhon Dias e Franklin Reis também foram presos. Ramhon foi localizado e detido em São Paulo. Ambos são conhecidos por realizar sorteios de alto valor, incluindo veículos de luxo e grandes quantias em dinheiro, com forte presença nas redes sociais. Ramhon já havia sido preso em setembro do ano passado, na mesma operação que deteve Nanan. ​

Ramhon Dias e Franklin Reis

 

Além dos influenciadores, o policial militar Alexandre "Tchaca" foi preso. Conhecido por sua atuação como influenciador digital, Tchaca possui mais de 130 mil seguidores nas redes sociais. As investigações apontam que ele utilizava sua posição para promover as rifas ilegais e facilitar as atividades da organização criminosa. ​

As investigações revelaram que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e "laranjas" eram utilizadas para disfarçar a origem dos valores envolvidos. ​

Alexandre Tchaca

 

A operação contou com a participação de cerca de 300 policiais civis, com o apoio de diversos departamentos especializados, além da Corregedoria da Polícia Militar. As autoridades destacam que a Operação Falsas Promessas 2 é uma continuidade dos esforços para desarticular redes criminosas que se utilizam de meios aparentemente lícitos para encobrir atividades ilegais. As investigações prosseguem, e novas prisões não estão descartadas.​

A Polícia Civil reforça o compromisso com o combate ao crime organizado e a corrupção, ressaltando a importância da colaboração da sociedade na denúncia de atividades suspeitas que possam estar relacionadas a práticas ilícitas.

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