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Overclean

Polícia Federal investiga empresário de Ilhéus em nova fase da Operação Overclean

Samuca, figura conhecida no meio empresarial ilheense, chamou atenção recentemente ao adquirir e reformar o tradicional Ilhéus Praia Hotel, cuja reinauguração contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o ex-prefeito de Salvador e líder do União Brasil, ACM Neto, e o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis.

09/04/2025 09h29
Por: Redação

A Polícia Federal cumpriu, na manhã do último sábado (5), um mandado de busca e apreensão em Ilhéus, no sul da Bahia, como parte da terceira fase da Operação Overclean. A ação teve como alvo o empresário Samuel Franco, conhecido como "Samuca", que atua no ramo imobiliário e é investigado por supostamente operar o esquema financeiro de uma organização criminosa acusada de desviar recursos públicos por meio de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Samuca, figura conhecida no meio empresarial ilheense, chamou atenção recentemente ao adquirir e reformar o tradicional Ilhéus Praia Hotel, cuja reinauguração contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o ex-prefeito de Salvador e líder do União Brasil, ACM Neto, e o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis. Ambos elogiaram publicamente o investimento, sem saber que, meses depois, o nome do empresário seria envolvido em uma das maiores investigações de corrupção em curso no país.

A Operação Overclean investiga um esquema que pode ter desviado mais de R$ 1,4 bilhão em recursos públicos, por meio de contratos fraudulentos e lavagem de dinheiro. Na última quinta-feira (3), a PF também cumpriu mandados contra Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, apontado como líder do esquema e preso desde a primeira fase da operação.

De acordo com informações obtidas pelo Blog Agravo, a PF apreendeu equipamentos eletrônicos como notebooks e celulares nos endereços ligados a Samuca. O material será analisado para identificar novas conexões no esquema, o que pode envolver outros empresários do sul da Bahia, especialmente em Ilhéus, conhecida como a “terra de Gabriela”.

A Polícia Federal segue a linha de investigação baseada no rastreamento de fluxos financeiros suspeitos, o que pode revelar a existência de laranjas e ramificações ainda não mapeadas do grupo criminoso. A operação segue em andamento e novas fases não estão descartadas.

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