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Servidor do Hospital Geral de ipiaú é acusado de assédio moral por funcionários

As denúncias apontam que o comportamento do servidor, descrito como recorrente, já teria atingido até mesmo pessoas influentes na cidade, incluindo a esposa de um político local.

19/12/2024 20h13
Por: Redação
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Um servidor de alto escalão do Hospital Geral de Ipiaú está sendo acusado de assédio moral por funcionários da unidade. Segundo informações do Giro Ipiaú, fontes relataram sob anonimato que o gestor utiliza termos ofensivos, como “idiotas”, além de gritar e questionar as competências dos colaboradores.

As denúncias apontam que o comportamento do servidor, descrito como recorrente, já teria atingido até mesmo pessoas influentes na cidade, incluindo a esposa de um político local. Funcionários não concursados, em especial, afirmam trabalhar sob um clima constante de intimidação e humilhação. Alguns deles foram vistos chorando nos corredores do hospital, segundo as fontes.

Apesar da gravidade das acusações, os denunciantes alegam que nenhuma ação efetiva foi tomada até o momento, e o servidor continua exercendo suas funções normalmente. As denúncias foram encaminhadas aos órgãos competentes do Estado da Bahia, mas ainda não houve um pronunciamento oficial por parte da gestão do hospital.

Procurado pela reportagem do Giro Ipiaú, o diretor do Hospital Geral de Ipiaú, Daniel Dias, se manifestou sobre as denúncias.

“Quando somos informados da ocorrência de quaisquer casos de atentado contra a dignidade do servidor e do serviço público, buscamos promover ações de investigação e apuração. Os possíveis casos que chegaram ao nosso conhecimento foram devidamente investigados em sede de Ministério Público Estadual e arquivados por aquele órgão ministerial.

É importante identificar qual caso concreto está sendo tratado para que possamos investigar adequadamente e tomar as medidas cabíveis. Salientamos ainda que, na vanguarda da proteção do colaborador, esta diretoria promoveu um seminário que tratava do tema ‘Assédio Moral e Sexual’, ministrado pela equipe da CGS – Corregedoria Geral da Saúde, e que contou com a participação de grande parte dos colaboradores. A participação no seminário foi incluída na carga horária trabalhada. Colocamo-nos à disposição para outros esclarecimentos”, concluiu o diretor.

Enquanto o caso não é resolvido, o clima de insatisfação e revolta entre os servidores do hospital persiste, com cobranças por uma resposta rápida e eficiente das autoridades responsáveis.

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