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ABSURDO!

Família cava sepultura de bebê em cemitério de Itacaré diante de ausência de coveiro apto para o trabalho

Falta de preparo e descaso com serviço funerário geram revolta em moradores do sul da Bahia

06/06/2025 11h13
Por: Redação
Fonte: Correio da Bahia

Na manhã da última quinta-feira (5), uma cena comovente e revoltante tomou conta do Cemitério Municipal de Itacaré, no sul da Bahia. Familiares de um bebê de 11 meses que havia falecido precisaram cavar, por conta própria, a sepultura da criança após não encontrarem uma cova aberta no local. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os parentes ao redor do túmulo improvisado e registra a indignação de uma mulher presente na cerimônia.

“Cavou ali, mas achou um corpo, agora está cavando outro lugar para enterrar uma criança”, narra a mulher, visivelmente abalada. Em outro trecho, ela denuncia a negligência dos serviços públicos: “Um absurdo isso. Os familiares que estão cavando a cova. O coveiro está bêbado, não está fazendo nada. Isso é horrível.”

A cena causou grande comoção e revolta nas redes sociais, com diversas críticas à falta de estrutura e organização no serviço funerário do município. A ausência de profissionais capacitados para lidar com situações delicadas como essa, especialmente em um momento de luto, foi apontada como um retrato do descaso com a dignidade humana.

Em nota oficial, a Prefeitura de Itacaré lamentou profundamente o ocorrido, expressou solidariedade à família da criança e afirmou estar adotando medidas para apurar rigorosamente as responsabilidades. “Reafirmamos nosso compromisso com a responsabilidade na gestão pública e com o respeito à população, especialmente em situações marcadas pelo sofrimento e luto”, declarou a administração municipal.

Ainda segundo o comunicado, a gestão promete agir com “seriedade e transparência” na investigação do episódio, reforçando o compromisso com a ética e a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados à população.

Apesar da nota, moradores e internautas seguem cobrando respostas efetivas e providências imediatas, temendo que situações semelhantes voltem a acontecer. O caso levanta novamente o debate sobre a precarização dos serviços essenciais nos municípios de menor porte e a necessidade de fiscalização constante das condições de trabalho e atendimento à população.

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