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Política

Câmara de Itabuna completa 100 dias de legislatura com posicionamento firme e escuta ativa

Presidência destaca desafios enfrentados, reafirma independência do Legislativo e exige respeito institucional

11/04/2025 12h16
Por: Redação

A Câmara Municipal de Itabuna completou, nesta semana, os primeiros 100 dias da atual legislatura, marcados por desafios, cobranças intensas e a consolidação de uma postura firme frente aos poderes públicos. Em balanço divulgado pela presidência da Casa, os vereadores destacaram o compromisso com o diálogo, a escuta ativa da população e a coragem para enfrentar situações de desrespeito institucional.

Desde o início do mandato, os parlamentares têm lidado com o que foi descrito como “as dores da cidade”: demandas populares, críticas constantes — algumas duras e outras até injustas —, mas todas vistas como parte fundamental do exercício democrático. “Somos o para-choque da cidade”, afirmou a presidência, ao ressaltar o papel de mediação entre o povo e o poder público, assumido diariamente pelos vereadores.

No entanto, os 100 dias também foram marcados por momentos de tensão institucional. De acordo com a presidência da Câmara, houve situações recentes em que foi necessário intervir para garantir o reconhecimento do Poder Legislativo em eventos oficiais. A comparação com o tratamento recebido pela Assembleia Legislativa da Bahia e pelo Congresso Nacional em eventos estaduais e federais serviu de alerta: “Em Itabuna, a Câmara precisa se impor para ser vista. Isso está errado”, afirmou o presidente.

Além das questões protocolares, o discurso também reforçou o caráter popular e plural da atual legislatura. Segundo ele, a maioria dos vereadores é composta por pessoas negras, oriundas das periferias da cidade. “Aqui temos histórias que honram esta Casa, trajetórias que são diplomas de luta”, disse, destacando o preconceito institucional velado que ainda precisa ser enfrentado.

A Câmara reiterou seu compromisso com a responsabilidade, a firmeza e a representatividade popular. “Seguiremos sendo a Casa do Povo. Mas não aceitaremos ser tratados como algo menor. Enquanto esta presidência estiver em exercício, a Câmara de Itabuna será tratada como aquilo que é: um Poder legítimo e independente”, concluiu.

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