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Itabuna: ACM Neto tenta reaproximação com Capitão Azevedo, mas encontra rejeição

De acordo com informações, Azevedo foi categórico ao afirmar que não há possibilidade de reconciliação.

07/03/2025 09h56
Por: Redação

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), buscou, recentemente, retomar o relacionamento político com o ex-prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, atual sem partido, em uma tentativa de reconstruir laços que haviam sido rompidos de forma abrupta nas eleições municipais de 2020. A tentativa de reaproximação, no entanto, não obteve sucesso, já que Azevedo se manteve firme em sua posição de rejeição.

Fontes próximas ao processo informaram que ACM Neto, interessado em consolidar uma aliança política para fortalecer sua base de apoio no interior da Bahia, enviou dois emissários para negociar uma possível reaproximação com Azevedo. O movimento, aparentemente, visava superar as divergências anteriores e ressuscitar a parceria que, no passado, foi sólida, com Azevedo atuando como um aliado importante de ACM Neto na política regional.

No entanto, a tentativa foi prontamente rejeitada por Capitão Azevedo, que não demonstrou qualquer disposição para reatar os laços políticos com o ex-prefeito de Salvador. De acordo com informações, Azevedo foi categórico ao afirmar que não há possibilidade de reconciliação. Ele enfatizou que não vê nenhum cenário favorável para retomar a parceria com ACM Neto, declarando com firmeza que as relações entre ambos estão irremediavelmente rompidas.

A recusa de Capitão Azevedo em reconsiderar a aproximação com ACM Neto reflete uma ruptura profunda que, ao que tudo indica, ainda não encontrou espaço para qualquer tipo de reconciliação. A desavença política entre os dois, que já parece ter se cristalizado, é vista por muitos como uma consequência de um episódio específico ocorrido durante a eleição municipal de 2020 em Itabuna.

Naquele período, ACM Neto decidiu apoiar um candidato adversário de Azevedo, o empresário e então candidato Pancadinha. O apoio de Neto a Pancadinha foi interpretado por Azevedo como uma traição, já que o ex-prefeito de Itabuna esperava o apoio de Neto em sua candidatura à reeleição. A decisão de ACM Neto de apoiar um concorrente de Azevedo foi vista como uma quebra de confiança e resultou no afastamento de Azevedo da base política de Neto.

O episódio da eleição municipal em Itabuna foi um ponto crucial no distanciamento entre os dois líderes políticos. A partir daquele momento, Capitão Azevedo se afastou do grupo político liderado por ACM Neto e passou a buscar novas alianças, incluindo uma trajetória política independente. O apoio de Neto a um adversário direto, especialmente considerando o histórico de colaboração entre ambos, gerou um desgaste significativo, o que dificultou qualquer possibilidade de reconciliação entre os dois.

O relacionamento político entre os dois líderes, que anteriormente parecia promissor, agora se encontra em um ponto de não retorno, com Azevedo claramente decidido a seguir seu próprio caminho na política baiana. Embora ACM Neto tenha tentado superar os desafios desse rompimento, sua tentativa de reaproximação não foi suficiente para convencer Azevedo a reconsiderar sua posição.

Agora, com as duas figuras políticas seguindo rumos separados, resta saber como isso afetará a dinâmica política em Itabuna e em outras partes da Bahia. ACM Neto, com sua busca constante por ampliar sua influência no interior do estado, certamente terá que buscar novas alianças e fortalecer outros vínculos políticos. Já Azevedo, que segue sem partido, parece determinado a trilhar sua própria trajetória, afastado das figuras políticas que, no passado, foram seus aliados.

O impasse entre ACM Neto e Capitão Azevedo revela, mais uma vez, as complexidades das relações políticas e como, muitas vezes, questões de apoio e traição podem marcar de forma definitiva as alianças entre líderes. Agora, com o distanciamento consolidado, ambos os políticos terão que lidar com as consequências dessa divisão, enquanto tentam reforçar suas bases e consolidar seu poder na Bahia.

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